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Programa Araguaia Vivo 2030
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Rio Araguaia2
Rio Araguaia
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A Bacia do Rio Araguaia

A planície de inundação do rio Araguaia é uma das mais importantes planícies alagáveis brasileiras, situada no coração do Brasil.

Com uma área de drenagem de aproximadamente 386.765 km², abrange 145 sedes municipais e uma população de aproximadamente 1,56 milhões de habitantes, com 75% dessa população caracterizada como urbana. Essa região, localizada próxima ao Pantanal (ao sul), e com uma pequena inserção na região Amazônica (ao norte), serve como um crucial corredor ecológico, conectando diferentes ecossistemas e populações de várias espécies, incluindo as onças-pintadas.

Dra. Mariana Telles
Coordenadora Geral Araguaia Vivo

Características da Bacia do Rio Araguaia

Em termos de caracterização ambiental, a precipitação total anual média na bacia é de 1.751 mm, com uma vazão média do rio Araguaia de 5.508 m³/s. Sua extensão de 2.110 km pode ser dividida em três unidades: Alto, Médio e Baixo Araguaia.


Diferente do rio Tocantins, seu “meio-irmão”, a bacia do rio Araguaia não possui barragens no canal central, mantendo assim uma dinâmica natural de pulso de inundação, apesar das influências antrópicas, como o desmatamento e a intensa ocupação humana ao longo da bacia.

Nossos objetivos:

Base científica no Araguaia
Estabelecer uma base científica robusta para orientar o desenvolvimento sustentável no rio Araguaia.
Ciência e comunidade local
Integrar comunidades e líderes locais, aplicando a "Ciência Cidadã" para aprimorar o ambiente e compreender percepções.
Informação para governança
Prover informações essenciais às autoridades locais para aprimorar o manejo e a tomada de decisões na região.
Comunicação de ciência
Divulgar descobertas científicas de modo acessível, visando alcançar e informar um público variado.

Nossos Desafios e Oportunidades

Com a expansão da fronteira agrícola, a bacia do Araguaia enfrenta um intenso processo de degradação ambiental, causado por atividades como o desmatamento e a mineração, que podem desencadear processos como a erosão, a sedimentação do canal, entre outros.

Estima-se que as ações humanas tenham ocasionado a degradação de mais de 50% da área da bacia. No entanto, a região ainda é vista como estratégica para o crescimento econômico nacional, apresentando potencial para o desenvolvimento de diversas atividades econômicas, desde a agricultura até o turismo.

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    Pesquisa e Conservação

    Diante dos desafios enfrentados pela região, é crucial desenvolver um banco de dados robusto, que possibilite aplicar metodologias inovadoras para a avaliação da biodiversidade e das condições ambientais da bacia.

    Essas informações são essenciais para a definição de estratégias de conservação e do uso sustentável dos recursos naturais, garantindo o desenvolvimento socioeconômico da região a longo prazo.